E já estou de volta ao reboliço da capital angolana, desta vez a outro hotel que não tem piscina, nem ginásio, nem net em condições (salve-se a Sic Notícias e o SuperSports que permitem passar o tempo que estou no quarto)... e pelo menos em Luanda estou mais perto de Lisboa...
Os voos domésticos são absolutamente sui generis. A ver:
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- o aeroporto militar da Catumbela (entre o Lobito e Benguela) não tem sequer sala de embarque (o check in da bagagem é feito 5 horas antes e depois à hora do voo as pessoas vão chegando, estacionam o carro à sombra a cerca de 100 metros da pista e aguardam que o avião chegue, estilo paragem de táxis);
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- controlo de bagagens simplesmente não existe (são os voos ideais para terroristas se fazerem explodir já que o controlo nem sequer chega a ser mínimo);
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- os bilhetes resumem-se a uma folha de cartão timbrada com o símbolo da companhia e escrito à mão o código do voo;
- lugares marcados também é coisa que não existe (sente-se onde houver lugar... estilo autocarro...)
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Singular no mínimo, não é?
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