Ontem vim do Funchal para Lisboa na companhia do Alberto João Jardim, o tio bastardo de todos os madeirenses.
Se eu sobrevivi a isto, e atenção que foi uma companhia involuntária, sinto-me quase imortal (ok, se calhar estou a exagerar, mas os blogs pessoais servem também para isso, um certo narcisismo encapotado ou descarado).
Ele vinha para a reunião com o Passos e trazia uma mala de executivo, daquelas rectangulares com 2 fechos de cada lado, tipo espião. Devia ser para vir buscar o dinheiro do continente... Vinha em executiva, para poupar claro!, e depois a porta da frente não abria e ele teve de sair pela porta dos fundos... fina ironia... ou premonitório...
No mesmo voo tive direito à refeição mais patética de sempre em viagens de avião. Já apanhei voos às 6 da manhã em que me deram uma sandes ainda com o pão gelado e o queijo duro (e peço desde já desculpa se me queixei na altura). Mas neste voo das 11h30 os passageiros foram brindados com uma broa de mel com 4 ou 5 cm de diâmetro (devidamente empacotada é certo!! creio que na executiva devem ter recebido duas broas mas empacotadas pelo chefe Avilez porque as refeições em executiva são sempre uma loucura!). Ainda fiquei na dúvida se aquilo seria apenas um aperitivo, não sabia se devia comer depressa para vir o resto ou devagar para fazer render, mas concluí rapidamente que um voo de hora e meia não daria para grandes ginásticas por parte dos hospedeiros com os seus carrinhos...
Para estes voos estou a pensar começar a levar sandes, tipo carne assada e presunto, para depois vender no avião aos outros passageiros (ou então a TAP podia incluir isso na revista do FreeShop... ao lado do novo perfume do Kenzo, uma sandes de leitão da Mealhada!!).
Alguns dirão que nas companhias tipo Easyjet e afins a comida não está incluída, pagando-se à parte dentro do avião... Ok, mas os preços das viagens não têm muito a ver com o que se paga na TAP... não me parece que os prejuízos na TAP venham dos custos com as refeições...
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