Em Portugal temos a mania dos diminutivos para tudo.
Já nem falo do bifinho, no cafezinho ou na continha...
O que realmente me irrita são diminutivos dos nomes. Existem na realidade 3 tipos distintos:
a) os diminutivos verdadeiros, em que o nome fica realmente diminuído, tipo Tó (António), São (Conceição), etc;
b) os diminutivos falsos, em que a única coisa que fica realmente diminuída é a auto-estima da pessoa: Migas (Miguel), Becas (Bernardo), Quico (Henrique);
b) os diminutivos falsos, em que a única coisa que fica realmente diminuída é a auto-estima da pessoa: Migas (Miguel), Becas (Bernardo), Quico (Henrique);
c) e os não diminutivos como Joãozinho (João), Zézinho (José), etc, cujo nome não fica na realidade diminuído (antes pelo contrário!!!), mas também aqui provavelmente o que diminui é a auto-estima, na medida em que aquela tia que só nos vê nas festas de Natal vai continuar a chamar-nos assim mesmo que já tenhamos mais de 50 anos ("Zézinho, estás tão bonito! Já acabaste o curso?" - "Tia, eu tenho 56 anos, 3 filhos e um neto, o ano passado fui à festa dos 30 anos da licenciatura";
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