Basta olhar para exemplos pela Europa fora para percebermos que por coisas manifestamente menos graves muitos já colocaram os lugares à disposição.
Do pior que se pode fazer a um povo é tomarem-nos por parvos e tontos. Se um primeiro-ministro ter como argumento de fuga às obrigações fiscais o desconhecimento da lei ou (?!) distração (?!) já nos parece demasiado patético, tratar depois o tema como se fosse uma coisa do domínio da normalidade já é achar que somos todos atrasados mentais. Tudo isto a coberto de uma comunicação social que se mostrou muito suave com tudo isto, para não falar da oposição (daquela que pode governar) que fez parecer o Seguro um tipo afinal não demasiado mau.
A sociedade civil está completamente moribunda, apática e a viver num medo constante. No outro dia, acerca dos exames de inglês que darão um certificado aos professora, uma professora falava sob identidade oculta a uma televisão.
Quando para falar da porra de uma prova de inglês já temos que nos esconder, há qualquer coisa de muito errado neste país...
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