Ontem, no discurso do Papa na faustosa catedral de Fátima, foi curioso ver a expressão de júbilo com que os fiéis receberam as palavras do santo padre relativamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo ou o aborto. Acenos de cabeça, sorrisos largos, como se as palavras de Benedict (o Rotweiller de Deus) fossem uma surpresa.
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A mesma reacção dos jornais destas manhã, com destaques na capa. Ao fim de todo este tempo, as pessoas ainda estão à espera que os discursos sejam diferentes?
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Acho delicioso o Papa (e a Igreja em geral) virem sempre falar da família e do papel da mulher. Todos sabemos como a Igreja promove o papel da mulher no seio da instituição, segregando-a para um papel secundário. Para não falar do facto dos padres nem sequer constituírem família. Se a espécie humana caminha para a extinção, como defendem as teorias do Apocalipse dos fanáticos de Deus, tal dever-se-á, pelos vistos, não só aos homossexuais mas também aos padres e às freiras...
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PS: é impressão minha ou este Papa, como meia dúzia de anos de pontificado, já está também todo encarquilhado?
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