As vacinas obrigatórias para quem viaja para países estrangeiros, que tinham valores irrisórios até agora, a partir de segunda-feira vão-se reger por uma nova tabela.
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A vacina da febre amarela vai passar para 100 € (deve ser considerado um produto de luxo!), enquanto a febre tifóide aumenta apenas para 50 € (presumo que só os ramelosos é que a devam tomar, para ter este preço simbólico!!) quando anteriormente custava 15 cêntimos (se a matemática não me falha representa, mais ou menos, cerca de 33333% de aumento, o que bate até os mais recentes recordes de inflação do Zimbabwe).
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Mas segundo a Direcção Geral de Saúde, representada pela senhora Etelvina Calvé (eu sei que parece, mas o nome não é inventado!!!), as taxas não eram revistas desde 1968 e "são actos muito específicos que abrangem uma franja muito pequena da população" (tenho algumas dúvidas atendendo ao número de férias lá fora que vejo os portugueses fazerem, especialmente em países tropicais, mesmo que por exemplo a vacina da febre amarela seja apenas administrada de 10 em 10 anos).
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Depois da educação, agora temos a saúde pública também a tornar-se um negócio.
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