Alberto João Jardim parece, neste momento e cada vez que abre a boca, aquelas galinhas que assustadas começam a correr para todo o lado sem saber exactamente para onde vão (por norma acabam no prato... vamos ver que prato lhe estará reservado).
Sempre se achou que João Jardim era um pouco louco politicamente, mas agora estará a atingir seguramente a senilidade mental. A juntar-se a um caso político e judicial, torna-se um caso psiquiátrico.
Na sexta-feira negava qualquer buraco nas contas do arquipélago. Ontem justificou o descontrolo económico da região, culpando Sócrates e Teixeira dos Santos de terem criado "uma lei em que o Governo da República podia aplicar sanções sobre o Governo regional, se o governo regional continuasse com obras a fazer dívida".
Revelou Jardim que "Foi por isso, que não era aconselhável, porque eles ainda nos tiravam mais dinheiro, se andássemos a mostrar o jogo todo a um governo socialista que não era sério". Por "jogo todo" entenda-se o dinheiro do erário público e medidas governativas nacionais. Ora, Alberto João Jardim entende que a utilização do dinheiro público e o cumprimento de regras e leis são actos do domínio do jogo, tipo casino. E isso diz muito do que tem sido a governação no arquipélago ao longo dos anos.
"Nós estávamos em estado de necessidade e, por isso, agimos em legítima defesa", alegou Alberto João Jardim. Dos parcos conhecimentos que tenho ao nível do Direito, não me parece que a legítima defesa se enquadre minimamente nesta situação (parece-me até um absurdo e provavelmente justificado pelo jantar de campanha bem regado). Mas ele lá deve saber já que completou a licenciatura em Direito ao fim de 13 anos com uma média de 11 valores...
Vamos lá ver se os madeirenses, em Outubro, terão o discernimento necessário na hora de votar... (temo que vá ser uma campanha tenebrosa, com o discurso do medo, do terror e da ameaça...)
1 comentário:
Espero não ter de contribuir sequer com 1 cêntimo para o buraco na Madeira. Os Madeirenses que assumam as suas escolhas e já agora também as consequências...
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