26 de maio de 2017

Autárquicas 2017 - Oeiras (Joaquim Raposo)

Depois de um candidato independente a Oeiras temos agora um candidato do aparelho partidário do PS.


Já foi presidente da Câmara Municipal da Amadora, devendo-lhe ter ficado o gosto de vir à praia em Oeiras para agora ser candidato a esta edilidade.


Tem um sistema de cartazes muito interessante na medida em que parece ter muitos projectos (sic)"para o que não foi feito". Seria mais difícil justificar ter projectos para coisas que já se encontrem feitas, o que nos leva sempre para a inutilidade deste tipo de slogans em eleições (imaginem que ele dizia "Tenho o projecto de fazer uma piscina já está feita" - não iria funcionar tão bem como slogan, não era?


A maioria dos projectos passam por utilizar betão e alcatrão para fazer túneis e rotundas. O projecto que eu mais gosto é indubitavelmente o do túnel rodoviário na Marginal junto à praia de Santo Amaro que vai permitir às pessoas, que actualmente passam por debaixo da estrada, comecem a passar por cima estrada e as viaturas obviamente ao contrário (viva o dinheiro dos outros para torrar!!!!). A única utilidade parece ser os consumidores ávidos de MacDonalds terem um acesso directo em linha recta a esse produtor de colesterol.


Nas fotos dos cartazes, para além de irradiar uma simpatia semelhante a uma porta basculante de um shopping e um penteado que me remete para o sul de Itália, Raposo parece estar sempre a avaliar a qualidade da mesa sobre a qual gere os projectos (ou então parece apenas um projecto humano de taxidermia).


Viva as autárquicas!!!










4 comentários:

pmaro disse...

Ridicula leitura...

Miguel F. Carvalho disse...

Ridículo comentário...

SoIntrujaS disse...

Havendo indícios jamais se pode deixar alguém candidatar .
O caso de corrupção na Câmara da Amadora, presidida pelo socialista Joaquim Raposo, esteve parado cinco anos no Departamento Central de Investigação e de Acção Penal (DCIAP), que o avocou à PJ. Agora, sem que tivessem sido feitas diligências relevantes, o inquérito foi devolvido à Judiciária, que terá de ouvir os autarcas e empreiteiros suspeitos. Está marcada para os próximos dias a inquirição do presidente da Câmara, mas dificilmente haverá grandes avanços na investigação.

O processo teve início em 2001. Em causa estavam alegadas situações de corrupção envolvendo a autarquia da Amadora e grandes empresas de construção civil. Entre 2004 e 2005, a Polícia Judiciária fez buscas nos gabinetes camarários de Joaquim Raposo, de vários vereadores e também em escritórios de empreiteiros.

A PJ apreendeu computadores e muitos documentos. Um portátil apreendido a um dos construtores suspeitos revelou os ficheiros de cada um dos implicados no esquema de corrupção, peculato e falsificação de documentos, bem como os montantes que tinham recebido. A PJ propôs a detenção de 14 pessoas, entre as quais Joaquim Raposo, mas o Ministério Público opôs-se, não deferindo a emissão dos mandados.

Em 2005, o DCIAP, dirigido pela procuradora Cândida Almeida, avocou o processo, mas aquele parece ter ficado esquecido. 'Voltou tudo à estaca zero. É preciso voltar a fazer as diligências, tentar encontrar provas num caso que já tem muitos anos', disse um investigador ao Correio da Manhã.

A verdade é que ao longo deste tempo não são conhecidos diligências de investigação nem interrogatórios aos autarcas. Também não se sabe as razões de o processo ter estado parado no DCIAP.

Entretanto, Joaquim Raposo foi novamente a votos, em 2009, e foi reeleito presidente da Câmara da Amadora. Foi também eleito presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS.

A investigação a este dirigente socialista voltou à ribalta durante o caso Freeport, que envolve José Sócrates. Nas busca da PJ em 2004, que apreendeu também o computador de Raposo, foram reveladas referências à Mecaso, uma das empresas de Maria Adelaide Carvalho Monteiro (mãe de José Sócrates) e de José Paulo Bernardo, primo do primeiro-ministro.

O semanário ‘Sol’ chegou inclusivamente a noticiar uma conversa telefónica gravada pela Polícia Judiciária em que Joaquim Raposo pede a Pinto de Sousa (filho de um tio paterno de Sócrates) 'para ir buscar a encomenda ao banco Espírito Santo e entregá-la ao José Guilherme', um conhecido construtor civil da região de Lisboa.

Os investigadores do Freeport admitiram entretanto que Paulo Bernardo Pinto de Sousa pudesse ser o parente que o arguido Charles Smith acusava, numa gravação, de ter recebido dinheiro alegadamente entregue a José Sócrates para conseguir o licenciamento do projecto de Alcochete, mas tal hipótese nunca foi apurada.

'À data, a ligação da Mecaso e dos familiares do primeiro-ministro não foi analisada. Só agora é que ganhou importância', continuou a mesma fonte da investigação.

Anónimo disse...

Quando vi o cartaz do alto da boa viagem lembrei-me dos cartazes da entrada da Amadora junto à reboleira/Borel onde o tipo prometeu em todas as eleições fazer um cruzamento disnivelado daquele género e nunca fez nada, até acho que a imagem é a mesma:)