Pinto da Costa é o Príncipe Lev Nikolaevitch Michkin do futebol português. Ambos parecem viver, por vezes, privados de qualquer poder racional.
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Não deixa de ser curioso ver determinadas pessoas falarem de "artimanhas de quem não consegue ganhar dentro do campo". Principalmente quando, alegadamente, essas mesmas pessoas subornaram árbitros com dinheiro, prostitutas e viagens durante anos a fio. Se o ridículo pagasse impostos, Pinto da Costa seria o maior contribuinte fiscal português.
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Há indivíduos que passam uma vida inteira a acharem que os outros é que são os idiotas.
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Ainda não tinha abordado as decisões do Apito Final. Custa-me um bocado entender as diferenças entre tentativa de corrupção e corrupção efectiva, ao nível de moldura penal (para mim terão sempre o mesmo valor), mas assim são os regulamentos que, muitos daqueles que agora foram punidos, aprovaram.
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Elucidativo é o facto do FC Porto não recorrer do castigo. Faço daqui duas leituras: ou aceitaram inequivocamente o mesmo ou então acham-no tão benevolente que nem querem arriscar, no caso de apresentarem recurso, uma pena maior. Eu, se fosse adepto do clube (cenário irreal, é certo) teria vergonha desta decisão da Administração. Preferia levar sempre o caso até às últimas consequências, mesmo que isso implicasse a perda de 30 pontos no campeonato seguinte.
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Porque muito antes dos resultados desportivos, encontra-se a defesa da honra de uma instituição e dos seus associados.