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24 de abril de 2009

Uma vida na escola

Parece que foi já aprovada no Conselho de Ministros uma proposta que visa o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano.
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Até há uns tempos atrás eu vinha defendendo esta solução. Mas isso era na altura em que a educação, quer pública ouprivada, ainda não se tinha tornado num mero negócio, seja financeiro ou sindical. Desde aí passei a ter muitas dúvidas...
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Por um lado vislumbra-se uma boa medida. Parecendo que não, é capaz de reduzir o crescimento do desemprego, obrigando a rapaziada a permanecer nos bancos da escola mais alguns anos (mais alunos = mais turmas = mais professores).
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Por outro lado, parece-me o ruir de algumas expectativas. A lei vai ser aplicada a todos aqueles que já se encontrem matriculados actualmente no 7º ano. Ou seja, pessoal que estava tão motivado para aprender como vendedores de frigoríficos estarão por irem trabalhar no Pólo Norte, e que ansiavam penosamente por chegar ao 9º ano e poderem enveredar finalmente por uma bonita carreira nos call-centers, veêm assim cair por terra todos os sonhos e projectos de uma vida, ainda que curta...
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Assim não Sra. Ministra!! Deixem-nos sonhar!!! Hoje um call-center, amanhã um recibo verde!!
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PS: atenção que não existe qualquer preconceito aqui implícito relativamente áqueles que ganham a vida em call-centers... É uma actividade tão digna como outra qualquer!!... Desde que não insistam em tentar contactar-nos a horas menos próprias, ou seja, entre as 00h e as 24h...

12 de setembro de 2007

Finalmente um pouco de bom senso...


A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou, no arranque do novo ano lectivo, o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos em 2009.
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Já não era sem tempo!!! Isto é algo que venho defendendo há anos... Só com pessoas qualificadas é que poderemos ser competitivos neste mundo globalizado.
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Agora é também necessário criar cursos de cariz técnico-profissional que sejam atractivos aos jovens por forma a suprir lacunas que se vão agravando ao longo dos anos. E criar condições económicas que permitam às famílias portuguesas manterem os seus filhos no sistema educativo.
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