21 de outubro de 2009

Cronicando - V

5 minutos depois de entrar no carro, já o motorista me pergunta se eu ainda não arranjei ninguém aqui.
 
Digo que vim cá trabalhar, não para entrar em esquemas malucos...
 
Mesmo assim ele insiste que na rua do hotel há muitas 'catorzinhas' (termo que designa miúdas de 14 ou 15 anos)... "bem atrevidas" acrescenta ainda (para os homens daqui as mulheres são todas umas atrevidas, menos talvez as suas próprias mulheres e mães... os homens parecem ser uns pobre coitados que não conseguem resistir a qualquer atrevimento...).
 
Pergunta-me se em Portugal ("lá na tuga") não é habitual homens mais velhos, de 30 ou 40 anos, andarem envolvidos com miúdas de 14 ou 15 anos... Claro que sim! respondo-lhe eu... chamamos-lhes criminosos ou presidiários...
 
Por curiosidade desmedida, pergunto-lhe quantos filhos tem... 2 da presente mulher... 1 quando ainda tinha uns 20 anos (hoje tem 44)... e agora vai ter outro de uma miúda de 18 anos que é filha da professora das suas filhas... Penso: "Isto sim era uma história para programas da Fátima Lopes e Júlia Pinheiro... não as das velhinhas com artrite que fazem casinhas com fósforos...")
 
África é isto...

2 comentários:

Angelo disse...

A Júlinha é que ainda não sabe disto!!! NO dia em que ela descobrir a TAAG faz dois vôos diários para Lisboa!

eu... disse...

Ricas conversas com o motorista, sim senhor! lol
Não percebo o que é que se vê numa miúda de 14 anos... a não ser que se tenha queda para a pedofilia.