20 de fevereiro de 2013

Está na Hora de Cortar Relva(s)

Nem num governo africano penso que haveria espaço para Miguel Relvas. Nem em África, Relvas resistiria politicamente.
 
Depois de um interregno de actuações magistrais (a última acho que foi no caso RTP já lá vão para aí duas ou três semanas), eis que volta.
 
A cena do ISCTE é algo que vai passar a ser corriqueiro sempre que houver intervenções de membros de governo mais ou menos à porta aberta.
 
Era impossível que isso não acontecesse. Os filhos dos reformados estão indignados com o que andam a fazer às reformas dos seus pais. Os netos andam indignados com o que fazem aos salários dos seus pais e às reformas dos seus avós. E os pais dos filhos e filhos dos avós (é só para confundir!!!) andam indignados porque os seus filhos não têm futuro neste País (ah! os avós também se indignam com isto em relação aos seus netos).
 
Nunca um governo foi tão transversal intergeracionalmente. Penso que seja inédito. Infelizmente é algo inédito do ponto de vista negativo, tornando-se quase surreal.
 
Eu penso que estará muito perto a altura de algum membro do governo levar nas trombas (e longe de mim estar a incentivar o que quer que seja!!! Dar nas fuças ao um membro do governo não é o meu estilo... já irem para o Campo Pequeno como o outro queria por vezes passa-me fugazmente no pensamento...)
 
Ver o Relvas a cantar é triplamente deprimente. Primeiro porque a voz dele é péssima, segundo porque vê-lo a fazer aquele frete como quem quer entrar na onda é patético e por último, mas se calhar até mais importante em termos de alarvidade, é ver alguém que não sabe a letra de uma canção mas insiste em cantá-la emitindo de quando em vez as sílabas finais de um verso.

....... .... morena
.... .. ........dade
. .... . .... .... ...dena
 
Patético!!!
 

Sem comentários: