O Vaticano habituou-nos a uma coisa: não há tema no mundo que não seja comentado pela instituição, quer seja de viva voz pelos bispos, cardeais e afins, quer seja através do seu jornal, o "L'Obsservatore Romano" (temo até ver um dia uma crítica às contratações do SL Benfica ou sobre as melhores receitas para a Bimby).Foi esta semana publicado, no citado jornal, um artigo com o título "Homer e Bart são católicos", que aborda o tema da religião na série criada por Matt Groening e considera que "poucas pessoas sabem disto, e ele faz de tudo para escondê-lo. Mas é verdade: Homer J. Simpson é católico." (ndr: e eu, quando estou num quarto escuro, sou o George Clooney!!!)
A prova, para o Vaticano, da crença do pai/marido/trabalhador irresponsável e apaixonado da cerveja Duff, é que a família amarela faz "orações quando estão à mesa e, à sua maneira peculiar, acreditam na vida depois da morte." (ndr: deve ser isto o catolicismo praticante!!!)
A igreja que os Simpsons frequentam também parece não ser propriamente um exemplo daquilo que o Vaticano institui como dogmas. É que o Reverendo Lovejoy é casado e tem filhos. O autor da série, Matt Groening explica a sua visão da igreja, como sendo um aglomerado de experiências da sua infância naquilo que é só uma série de animação. (ndr: mas que confusão!!! a Igreja Católica é muito confusa para mim... eu sou fiel a Jesus, mas o Jorge... embora comece também a ser menos... que equipa foi aquela ontem, homem??!)
Enfim, a Igreja Católica como já não consegue arranjar fiéis de carne e osso (pelo menos vivos!!), mas recrutá-los às figuras de animação. Vocês se calhar não sabem, e vou dizer-vos isto em primeiríssima mão!! O Rato Mickey é judeu e o Noddy é evangelista. E a Candy Candy era... deixa ver... era... não, essa não tinha religião... era apenas estúpida...
