2 de abril de 2013

A nossa cruz... (não, não é sobre o Carlos)

Existe um sentimento muito típico dos portugueses, em solo luso, que é acharem que todos os outros portugueses são uma grandessíssima merda, em especial quando têm sucesso lá fora.
 
No entanto, é curioso que quando vamos ao estrangeiro ou falamos com pessoas de outras paragens, o sentimento nunca é esse, como se tivéssemos uma espécie de filtro. Cá dentro, entre os nossos, somos capazes de dizer que o Mourinho ou o Ronaldo são uns arrogantes de primeira, mas quando vamos lá fora são os nomes que damos como referência se nos perguntarem onde raio fica o nosso país.
 
Agora com o Diogo Morgado, na participação da série A Bíblia, passa-se o mesmo. Enquanto ele ia fazendo umas coisas por cá ninguém lhe ligava nenhuma. A partir do momento em que a série em que entra bate todos os recordes de audiênca (nos EUA!!! não em Carrazeda de Ansiães!!) e em que até faz de Cristo (não de Cajó dos Pneus! ou traficante de droga como o outro faz sempre), parece que todos nos tornamos uma espécie de especialistas em diogomorgadês.
 
Ou porque a prestação teve pouco sal, ou porque não parecia Cristo, ou porque o sotaque não sei o quê.

Eu queria ver a vossa prestação a tentar interpretar o papel de uma figura imaginária que se veste como um maltrapilho e tem um penteado de gaja!!!

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