14 de abril de 2013

O dia em que bater punho tornou-se viral mas não trouxe força anímica...

Na véspera de se ir embora, Miguel Relvas anuncia a contratação de uma espécie de mentalista - Miguel Gonçalves - para dar impulso ao Impulso (passe a repetição) Jovem, um programa que pretendia ajudar a criar emprego para jovens e que criou para aí até agora 1000 empregos.

Ainda não tinha tido tempo para me debruçar sobre a contratação de alguém que Relvas terá visto num Prós e Contras ou no YouTube. Uma espécie de mentalista, não daqueles como o Blumel que "adivinham" coisas, mas mais daqueles que chegavam às aldeias numa carroça para enganarem mais uns incautos, mais uns ignorantes.

É assim que este Governo nos trata, como ignorantes e estúpidos. É curioso que logo no dia seguinte a apresentar Miguel Gonçalves, teoricamente um mentalizador de estados de alma, Relvas tenha apresentado a sua demissão por razões anímicas. Ou seja, nem um dia bastou para Relvas não aguentar aquele discurso mentalista e suicidar-se politicamente. Miguel Gonçalves falhou logo no seu primeiro cliente.

Um dos grandes impulsos deste senhor (e porra! têm de se chamar todos Miguel??!!) passa, não só por bater punho (e como os jovens numa determinada idade o apreciam...) mas principalmente numa ideia genial para os estudantes pagarem os seus estudos que consiste em venderem pipocas para ganhar os 100 euros mensais que, segundo Gonçalves, chegam para pagar as propinas. Não sei quantos estudantes universitários temos actualmente - vamos supor 100 mil -, se tivermos em cada cinema uma média de 5 estudantes, basta existiram 20 mil cinemas em Portugal, número perfeitamente normal (atendendo que nos EUA há 40 mil, na China 36 mil, na Índia 10 mil e cá pouco mais de 100..).

Olhando para os números a solução passa claramente por irem vender pipocas lá fora. Ou seja, mais uma vez a emigração. Com tantos estrangeirismos que Miguel Gonçalves utiliza, talvez tivesse mais sucesso lá fora do que aqui dentro a chatear-nos a moleirinha...

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