O movimento independente MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania, constituído tendo como génese os princípios informadores da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, resolveu sair da penumbra mediática em que se encontra há já 8 meses, apresentando uma ideia supostamente inovadora.Acreditando ser o referendo ao aborto uma importante questão de cidadania, resolveu este movimento realizar o seu próprio referendo interno entre os seus membros, com vista a assumir posteriormente esse resultado como posição pública do movimento durante a campanha.Conhecendo todos nós as posições políticas que Manuel Alegre sempre assumiu durante a sua vida, e partindo também do príncipio que as pessoas que aderiram ao movimento partilhem desses mesmos ideais, acredito que o Sim ganhará neste plebiscito interno.O que mais me surpreendeu foram as declarações ouvidas esta manhã na rádio de um dos membros do Conselhor dos Fundadores do movimento (do qual já não me recordo o nome): dizia ele que o movimento iria assumir o resultado do plebiscito interno, tomando a sua posição pública decorrente desse resultado, mesmo que essa não representasse a sua posição individual.Ou seja, podemos ter um cenário verdadeiramente kafkiano: os órgãos nacionais do movimento a defenderem o Sim, o Não ganhar a consulta interna, esses mesmos órgãos a terem de defender a posição pública do movimento como sendo Não, mas depois a voltarem às origens votando Sim no referendo nacional (ou vice versa, claro). Estranho e anedótico no mínimo….Será mais uma das ideias peregrinas da esquerda romântica? Ou apenas “mais um tiro no pé”?
"Rir de tudo é coisa de tontos. Não rir de nada é coisa de estúpidos." (Erasmo de Roterdão)
19 de dezembro de 2006
Mi... Mi... MIC!!!!
O movimento independente MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania, constituído tendo como génese os princípios informadores da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, resolveu sair da penumbra mediática em que se encontra há já 8 meses, apresentando uma ideia supostamente inovadora.Acreditando ser o referendo ao aborto uma importante questão de cidadania, resolveu este movimento realizar o seu próprio referendo interno entre os seus membros, com vista a assumir posteriormente esse resultado como posição pública do movimento durante a campanha.Conhecendo todos nós as posições políticas que Manuel Alegre sempre assumiu durante a sua vida, e partindo também do príncipio que as pessoas que aderiram ao movimento partilhem desses mesmos ideais, acredito que o Sim ganhará neste plebiscito interno.O que mais me surpreendeu foram as declarações ouvidas esta manhã na rádio de um dos membros do Conselhor dos Fundadores do movimento (do qual já não me recordo o nome): dizia ele que o movimento iria assumir o resultado do plebiscito interno, tomando a sua posição pública decorrente desse resultado, mesmo que essa não representasse a sua posição individual.Ou seja, podemos ter um cenário verdadeiramente kafkiano: os órgãos nacionais do movimento a defenderem o Sim, o Não ganhar a consulta interna, esses mesmos órgãos a terem de defender a posição pública do movimento como sendo Não, mas depois a voltarem às origens votando Sim no referendo nacional (ou vice versa, claro). Estranho e anedótico no mínimo….Será mais uma das ideias peregrinas da esquerda romântica? Ou apenas “mais um tiro no pé”?
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4 comentários:
Uma patetice da parte deles é o que é! Mas entende-se que é sempre uma forma de chamar a atenção e o que quer o Manuel Alegre para além disso? Portanto não se espera grande coisa desse senhor!
ora aí está... o homem não ficou contente com os seus 15 minutos de fama... e agora teima em querer mais 15 minutos!!!
é o Pateta Alegre no seu seu esplendor!!!!
"Porque eu sou um poeeeeeeeeeeta, um sonhadooooooor, deste muuuuuuuuuuundo cruel e capitaliiiiiiiista" - P. Alegre
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