Harajuku

O Japão sempre me fascinou, desde miúdo... o desconhecido e o exótico...

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Hoje em dia o Japão está na moda: é o sushi (que ainda tenho de provar...), são os filmes (estética marcial de "Kill Bill" com Tarantino), a banda desenhada Manga, os videojogos, o karaoke e até o budismo...

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O que mais me fascina no Japão é o jogo de contrastes que vemos naquela sociedade: um conservadorismo muito marcado nas gerações mais velhas e um liberalismo, e até libertinagem, nas novas gerações.

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Essa liberdade é visível, por exemplo, num fenómeno que se iniciou há cerca de 10 anos num bairro de Tóquio - Harajuku - tornando-se hoje numa atracção mundial e num caso de antropologia contemporânea. Jovens que criam modas onde não existem regras, onde os caprichos individuais e as fantasias bizarras dominam... Onde se combinam panos velhos com vestidos de marca das mães, vestes de samurais com os de gueixas da antiga tradição japonesa, uniformes regulamentares de estudante-lolita provocantemente encurtados (ok, também me fascina isto!!!), acessórios de punk gótico, neo-hippie ou de palhaço... Tudo o que a imaginação mais maliciosa sugira... Onde o aspecto tranquilo se funde com o lunático...

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São as denominadas Harajuku Girls, fenómeno ainda mais potenciado internacionalmente por Gwen Stefani, que até tem uma canção com esse nome (e basta atentar no seu corpo de bailarinas asiáticas).

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