22 de janeiro de 2007

Ai a consciência...


Os cartazes do movimento pelo Não são todos bastante curiosos. Não bastando aquele dos impostos, temos agora também o da consciência... O Não parece que afinal não é pela Vida, mas sim pelo tostão que se gastará ou pelos problemas de consciência com que se ficará... é o arrependimento que nos perseguirá o resto da vida...
Quando os argumentos se resumem a questões filosóficas, assentes em supostas acções morais, deixam muito a desejar... Nessa altura passa-se para a pura idiotice, como se todos nós não passassemos afinal de uns meros imbecis e ignorantes que andamos para aqui a estragar a sociedade...

6 comentários:

Pedro Almeida disse...

Eu por acaso o único argumento que aceito pelo NÃO é o de ordem filosófica, ou seja, o de se destruir uma vida, ou algo que venha a ser uma vida mais tarde.
Mas isto é discutir o aborto, o que está em causa no referendo não é isso é apenas alterar a lei que pune as mulheres com 3 anos de prisão.
Desse ponto de vista filosófico até aceito que se fale em vida, mas para mim o direito da mulher ao seu corpo prevalecerá sempre sobre o eventual direito de um feto.

Anónimo disse...

Passem pelo nosso blog e deixem a vossa opinião. Se quiserem enviar a vossa opinião seja pelo SIM ou pelo NÃO enviem para pormirandela@hotmail.com

blog Por Mirandela, o caminho certo da cidadania

www.pormirandela.blogs.sapo.pt

Olelas disse...

Eu continuo na minha, que se está a votar para despenalizar o aborto, e não para "obrigar" a fazer abortos.... :/

FuckItAll disse...

Lá estão eles, são uns queridos, a proteger-nos das nossas más decisões e arrependimentos futuros...

Enquanto não defenderem que as mulheres sejam efectivamente presas, não posso respeitar inteiramente quem defende que a lei continue igual. Ou Sim, ou sopas. Se não querem que elas sejam criminalmente perseguidas, votem Sim para tirar o crime da lei. Simples, simples...

FuckItAll disse...

Ah, e Pedro, eu respeito totalmente esse argumento para alguém me explicar porque é que não faz um aborto ou não acha bem que ele seja feito. Não me imponham é as filosofias deles por lei.

Miguel F. Carvalho disse...

quando a suposta moral ultrapassa o direito á dignidade estamos conversados...