Mais um comentário de escuteiros a post's bem antigos.
Os escuteiros são só a melhor coisa da minha vida.
Tu não sabes o que perdes-te.
"Rir de tudo é coisa de tontos. Não rir de nada é coisa de estúpidos." (Erasmo de Roterdão)
Há um livro de Rui Zink - Anibaleitor - em que, salvo erro, existe um personagem muito peculiar: um gorila que vive encerrado numa gruta a ler.
O nosso Aníbal também passa a vida na sua gruta - o Palácio de Belém - fazendo o que só ele saberá, vivendo completamente arredado da civilização nacional ou do dia-a-dia que se vive na Nação que comanda.
Mas depois, curiosamente quando vai ao estrangeiro, resolve falar de tudo o que se relaciona com o seu país (como se passar a fronteira lhe trouxesse uma capacidade impressionante para pensar e dizer coisas que não se atreve a dizer em território nacional).
Aníbal, o presidente, é um caso sui generis. Um presidente a título gracioso, na medida em que abdicou do salário das suas funções em prol da sua pensão. Um presidente que tem um problema congénito em falar com e para o país. E que sempre que o faz consegue, de uma maneira bastante difusa, encher-nos de dúvidas.
Cavaco poderia ser o Anibaleitor do mundo real, a viver na sua gruta isolado daqueles que governa. Mas obviamente sem a parte da leitura... e isso, provavelmente é que fará a diferença... e que nos fará pensar que, às vezes, preferiríamos ter um gorila a ocupar aquele lugar institucional...
Num mundo tão carregado de listas para tudo e nada, aqui vai a minha pessoal referente a podcasts...
Valter Hugo Mãe, conhecido escritor de obras como "O Filho de Mil Homens" (que até há pouco tempo pensei tratar-se de um escrito biográfico sobre a gravidez de Marta Leite Castro) parece que se apaixona facilmente...
Eu é que não era gajo para lhe pedir livros emprestados !!!!! Só de pensar que muitas das páginas não iria conseguir descolar...
PS: as minhas desculpas a quem considerar que a opinião é demasiado gráfica...
Neste momento devo ser a única pessoa considerada caucasiana no hotel onde estou alojado (detesto o termo caucasiano para se aplicar a portugueses porque me faz sempre lembrar arménios e georgianos... mas latinos também não gosto porque nos confundem com mexicanos).
Adiante !!
De quando em vez o hotel fica controlado por paquistantes em, digo eu, trânsito entre as férias e os trabalhos nas plataformas petrolíferas.
A chegada de paquistaneses ao hotel determina logo duas coisas:
- barulho nos corredores;
- caos no restaurante;
Barulho nos corredores na medida em que os asiáticos (aqui também incluo os chineses que vão ao casino do hotel), tal como os angolanos, sofrem de um problema crónico de surdez que os faz falar aos gritos e com um timbre que fere o aparelho auditivo, pelo menos o meu. No caso dos angolanos, tal surdez deriva obviamente do kuduro ouvido em altos berros em todo o lado, no caso dos paquistaneses deve ter a ver com os atentados constantes existentes por aquelas paragens. Já em relação aos chineses, acredito que seja apenas para nos irritar (somos muitos e vamos derrubá-los pela irritação).
O caos no restaurante porque os paquistaneses têm uma tendência natural para acabar com a comida no buffet (vamos chamar buffet a uma opção de 2 pratos principais??!) dada a sua técnica de encher o prato, a qual se resume a ir preenchendo o prato com tudo o que encontram de um lado da mesa até ao outro (carne, peixe, legumes, batata frita, batata cozida, arroz, tomate, alface, cebola, ananas, papaia, carne, peixe, ...), entrando por vezes em looping e tentando fazer com que os seus pratos pareçam o K2 ou o Nanga Parbat.
Obviamente que a capacidade de reacção dos empregados do restaurante é pequena, resumindo-se a dois tipos: "há comida" / "já não há comida". Aquele pensamento do "isto daqui a bocado já não há, vou antecipar-me e começar a preparar mais para que não chegue a faltar" é um conceito digno do SyFi (claramente o canal de tv mais estranho da cabo).
(para aqueles que acham que este comentário é algo racista ou xenófobo é porque simplesmente não conhecem esta realidade - eu limito-me a relatar factos e a tentar ser engraçado)
O paquistanês tem uma vantagem para os empregados do hotel: normalmente para comer isto tudo basta-lhes uma colher e uma mão (que talher é este que aqui chamas mão? perguntam vocês - Para ficarem mais elucidados mão é aquilo que está na extremidade do vosso braço). Ontem vi um deles a comer o seu frango à mão, depois toca a ir ali buscar um bocado de arroz ao prato e agora vai esta fatia de ananás. Talheres gastos em todo este processo? Zero!
Quando vou a um restaurante chinês e peço talheres, as pessoas da mesa normalmente dizem "então estás num restaurante chinês e não comes com os pauzinhos?" - em primeiro lugar, a expressão "pauzinhos" é muito parva; em segundo lugar se os meus pais fizeram um esforço em me ensinar a arte da faca e do garfo foi por alguma razão (quando vão à casa de banho do restaurante chinês também se limpam como eles? e quando chegam a casa dizem ao Bobby para ir dormir no forno quentinho? Essa coisa do adaptarmo-nos às outras culturas é muito bonito mas é na terra deles).
(terra deles... mais uma expressão a roçar a xenofobia, dirão alguns - qualquer dia não podemos dizer nada)
Ah, é verdade !! Todos - TODOS !!! - os paquistaneses têm bigode !!! Eu quero acreditar que eles já nasçam com um garboso bigode !! E elas também acredito que tenham (é tirar-lhes as burkas e vão ver!)
(ai está mais xenofobia!! e discriminação de género !! deixem-me esclarecer um coisa: se eu escrevesse apenas só coisas certinhas e bem compostas, não tinha este blog! tinha era uma coluna no Expresso!!!)