26 de abril de 2009

O Santo (mas não aquele com o Roger Moore...)


Hoje Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, vai ser canonizado em Roma.
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Integra um grupo de italianos também canonizados: o padre Arcangelo Tadini (1846-1912), fundador da Congregação das irmãs operárias de Sagrada Família, a religiosa Caterina Volpicelli (1839-1894), fundadora da Congregação das Ancelles do Sagrado-Coração, o teólogo Bernardo Tolomei (1272-1348), fundador da Congregação do Mont-Olivet, e Gertrude Caterina Comensoli (1847-1903), fundadora das Irmãs Sacramentinas.
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E o que fundou afinal Nuno Álvares Pereira? Nada... ou pelo que se diz parece que a única coisa que fundou foi a sua espada no peito de uma série de castelhanos na Batalha de Aljubarrota (esta analogia com o verbo fundar é digna de registo, não digam que não!!).
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O processo de canonização foi reaberto devido a uma cura milagrosa, reconhecida pelo Vaticano, relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo, por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe (é pena não ter sido com azeite virgem extra condestável!!! para a história era espectacular!!)
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A idosa sofria de uma úlcera na córnea, uma coisa gravíssima, e os médicos chegaram à conclusão que a cura não tinha explicação científica. Os teólogos concluíram que tinha sido efeito da oração feita pela doente, pedindo a Nuno Álvares Pereira a sua cura (tivesse ela pedido ao cão da vizinha e a esta hora tínhamos o Bolinhas a ladrar no Vaticano e a cheirar por baixo das saias do Papa!!).
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Ora, se para se ser santo basta alguém rezar em nosso nome e assassinar uns quantos espanhóis, por esta ordem de razões, já temos outro possível candidato português:


PS: como é que ainda nenhum jornalista se lembrou de um título para esta foto "Pepe a cascar em Casquero"!!!

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